NOTA DE ESCLARECIMENTO
Como vereador e Presidente da Câmara Municipal de Carutapera venho através das redes sociais, em razão de acusações e agressões sofridas, vinculadas ao Hospital Regional de Carutapera, prestar os seguintes esclarecimento: 1º) Sempre dei atenção especial ao setor de saúde por entender, compreender e defender que todos, mas, especialmente as pessoas carentes sejam tratadas com humanização. Talvez por ser filho de médica. A minha mãe, Drª Simone Nunes Lima que a mais de 50 anos se dedica ao povo de Carutapera, desde aquela época remota que não tinha energia elétrica, não tinha água encanada, não tinha estrada, muito menos internet ou recursos do SUS, merece respeito sim. Para exercer sua profissão em Carutapera ela nunca precisou atropelar ninguém, seja pela sua competência, seja pelo seu caráter de pessoa íntegra, honesta e do bem; Nunca quis se aproveitar do estado de necessidade dos carutaperenses colocando consultórios particulares para tirar o ultimo pouquinho dos nosso irmãos mais pobres. Sempre atendeu a todos nos postos de saúde e hospitais por onde passou e em sua residência sem cobrar nada por isso. É quase impossível ter um carutaperense de nascimento que não tenha passado em algum momento pelas suas mãos. Por tudo isso ela nunca precisou de Governador, Deputado e muito menos do filho ser Presidente da Câmara ou da filha ser Diretora do Hospital Regional, para que tivesse seu espaço no contexto da saúde de nossa cidade. Já esteve várias vezes lotada como plantonista no Hospital Regional, na antiga Maternidade hoje Posto de Saúde Suzete Borges e também por várias vezes foi demitida sem nenhum mimimi. Se hoje se encontra vinculada aquela casa de saúde é pelo seu histórico, pelo seu desempenho e nas mesmas condições contratuais dos outros servidores sem saber até quando fica trabalhando. O que ela precisa e merece, é respeito; Respeito por não se limitar a atender os carutaperenses apenas por campanhas ou semanas; mais atendê-los ininterruptamente por mais de 50 anos com a mesma alegria e dedicação. 02) Quanto a Enfermeira Selma Nunes ter sido escolhida para ser Diretora do Hospital Regional de Carutapera, ela como qualquer outro profissional da área poderia ter sido convidado. O fato de ser minha irmã não adiciona ou subtrai nenhuma qualidade. Ressaltando que ela é apenas representante da Empresa EMSERH que é a contratada pelo Governo do Estado para administrar os recursos humanos e financeiros da entidade. A empresa é que nomeia, demite, paga os salários, compra os medicamentos, adquire os mobiliários e exerce a gestão plena do Hospital Regional.03) Quanto a demissão dos médicos (Dr. Castelo e Dr. Ayrton) não me cabe argumentar motivos de suas demissões. Apenas devo esclarecer que a minha mãe não ficou no lugar de nenhum dos dois até porque ela não é cirurgiã. (é ambulatorial). Para o lugar deles foram contratados os profissionais: Dr. Rony Mota Santana e o Dr. Ronald Mendes Silva, médicos renomados em são Luís que trabalham tanto no Hospital Universitário Dutra como no Carlos Macieira que são referência; o único hospital do SUS credenciado no Maranhão e Dr. Jesus Nilson Torres e Gilson José Oliveira, médicos bastante conceituados e conhecidos na região de Maracaçumé e Encruzo.Lembrando q todos os médicos citados à cima são cirurgiões gerais! 04) E ainda, quanto ao casal de Deputados Josimar e Detinha, reafirmo meu respeito a eles por conhece-los e saber da intenção e vontade de fazer só o bem pela nossa cidade e pelo seu povo. 05) E para finalizar quero usar uma frase do Dr. Albert Schweitzer, prêmio Nobel da Paz de 1952 que no meio de seus afazeres de médico, encontrou tempo para escrever. Seu principal livro é: ”Respeito diante da vida” que ele colocou como o eixo articulador de toda ética. “O bem”, diz ele, “consiste em respeitar, conservar e elevar a vida até o seu máximo valor; o mal, em desrespeitar, destruir e impedir a vida de se desenvolver”. E conclui: ”quando o ser humano aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante; a grande tragédia da vida é o que morre dentro do homem enquanto ele vive”. Como é urgente ouvir e viver esta mensagem nos dias sombrios que a humanidade está atravessando. Se para alguns a educação e o respeito começam em casa, para outros começam na rua e para muitos nunca existiram. Respeitar o próximo é a melhor forma de você demonstrar sua educação para a sociedade e para si mesmo. Um dos valores mais importantes que o ser humano tem é o respeito. Atualmente, vivenciamos pouco ou quase nenhum elemento de respeito nas mídias sociais e, como consequência, nos deparamos com situações de intolerância e insensibilidade.
É preciso promover na sociedade a capacidade de reconhecer a importância do outro, aprendendo a respeitar as diferenças, consciente de que tudo o que fazemos tem uma consequência, para o bem ou para o mal.
Por que existe, hoje, uma dificuldade em respeitar o próximo? Existe explicação para tanto desrespeito? Só podemos entender como uma profunda crise de civilidade representada pela ausência de amor próprio, de auto estima, de respeito e acima de tudo de Deus. Podemos chamar popularmente de mal-amados ou amadas. Respeito é o valor que nos move a tratar o outro com atenção, consideração e importância. Respeito gera respeito. Portanto, quando agimos dessa forma levamos o outro a fazer o mesmo e é assim que construímos o respeito mútuo. Respeito é fundamental em todas as nossas relações e em todos os momentos. O ser humano tem uma dificuldade histórica em lidar com as diferenças, e o mundo globalizado parece não estar colaborando totalmente para que isso mude. O contato com pensamentos cada vez mais diferentes tem feito com que as pessoas acabem por tentar defender mais energicamente aquilo em que acreditam, mesmo que isso implique em invadir o espaço e o direito alheio. A ideia de respeito está intimamente ligada à tolerância, exprimindo a capacidade humana de aceitar as diferenças existentes entre si. Aceitação essa que também lhe permite ouvir opiniões divergentes, expondo sem impor nada a outro alguém.